segunda-feira, 26 de maio de 2014


Grupo de trabalho irá acompanhar as condições de trabalho no setor de criminalística do IGP


Um grupo de trabalho será formado para acompanhar as condições de trabalho oferecidas pelo Estado aos peritos lotados no Departamento de Criminalística do Instituto Geral de Perícias (IGP). A decisão foi o encaminhamento da audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (26) no Plenarinho para discutir o assunto, a pedido do deputado Mano Changes (PP). O grupo de trabalho será integrado pela vereadora de Porto Alegre Monica Leal, que já vem acompanhando o assunto pela Câmara Municipal. A audiência foi promovida pela Comissão de Segurança e Serviços Públicos. 

Para Mano Changes, ficou claro que a precariedade do prédio do IGP compromete o andamento dos processos. “Pra mim, fica nítido que precisamos de mais recursos para a Segurança. Por isso, apresentei a Proposta de Emenda Constitucional que determina 12% do orçamento do Estado para a Segurança Pública. A questão é de política de Estado, e não de governo”, apontou.

O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais da Área Criminal (Acrigs), Eduardo Lima Silva, denunciou as condições de trabalho da categoria. A partir do fechamento do prédio do Departamento de Criminalística por más condições, localizado na avenida Princesa Isabel, em outubro do ano passado, os servidores foram deslocados para outras estruturas da Secretaria de Segurança. Porém, Silva acredita que alguns locais têm condições piores do que o tradicional prédio, o que estaria afetando a qualidade do trabalho. 

O perito criminal Leandro Córdova pediu a contratação dos aprovados no concurso para o IGP. “O Ministério Público tem contratação emergencial? Nós temos. Havia pessoas aptas no concurso, mas foram dispensadas e, então, houve contratação emergencial”, apontou.


NOVO PRÉDIO

O diretor-geral substituto do Instituto Geral de Perícias (IGP), Paulo Leonel Fernandes, lembrou que, até recentemente, o prédio da Princesa Isabel não era do Estado, o que inviabilizava o investimento em reformas. Ele informou que um prédio está sendo locado para abrigar os servidores até que o prédio novo, que vai contar com recursos do governo estadual e federal, seja concluído. A nova instalação, que irá abrigar toda a área criminalística, terá 12 mil metros quadrados, incluindo um centro de treinamento de referência para toda a região sul do Brasil. “A previsão é licitar a obra no próximo semestre.” O diretor-geral discordou de Eduardo quanto à queda na qualidade do trabalho. 

Também participaram do debate, o diretor administrativo do IGP, Rodrigo Vieira; o secretário da Acrigs, Juarez Silveira Gonçalves; o representante do Ministério Público, Luciano Vaccaro e a presidente do Sindiperícias, Claudia Bacelar Rita.

Gabinete Mano Changes *
Data: 26.05.2014

 *  Com Agência de Notícias da AL


Audiência Pública debate condições de trabalho no IGP 

As condições de trabalho oferecidas pelo Estado aos peritos lotados no Departamento de Criminalística e seus reflexos no andamento de Inquéritos Policiais serão pautas da audiência pública proposta pelo deputado Mano Changes, nesta segunda-feira (26), no Plenarinho da Assembleia Legislativa. “A audiência foi solicitada pelos próprios técnicos, que relataram diversos problemas para execução de suas atividades diárias, o que tem causado reflexos diretos nos inquéritos da Polícia Civil”, diz Mano Changes.

O ato é aberto ao público e acontecerá às 10h. Para a audiência pública foram convidados a Casa Civil; Chefia de Polícia; Secretaria Estadual da Segurança Pública; Instituto Geral de Perícias; Poder Judiciário; Ministério Público; ACRIGS (Sindicato do Peritos Oficiais Criminais do Rio Grande do Sul), ASFOCRI (Associação de Fotógrafos Criminalísticos) e o SINDIPERÍCIAS( Sindicato dos Servidores do Instituto-Geral de Perícias do Estado do Rio Grande do Sul).

“Não há como pensar a segurança pública se não tivermos eficiência nos inquéritos policiais. Pra que isso aconteça, é preciso que os peritos tenham condições de trabalhar. Neste encontro vamos debater com os responsáveis a real situação do IGP”, define Mano.



Gabinete Mano Changes
Assessoria de Comunicação
Data: 25.05.2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Audiência Pública debate nomeações para a Susepe

Por iniciativa dos deputados Mano Changes e Edson Brum, a Comissão de Segurança e Serviços Públicos realizou na manhã desta segunda-feira (05.05) audiência pública para debater a nomeação dos novos concursados da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Atualmente, 543 aprovados em cadastro reserva no concurso da Susepe para Técnico Superior Penitenciário realizado em 2012 aguardam nomeação nas áreas de Psicologia, Assistência Social e Direito. "Há um claro déficit de pessoal para atender os presídios. O governo precisa de imediato prorrogar a validade do atual concurso e definir um cronograma de nomeações para esses aprovados”, defendeu Mano.
Presente ao encontro, o superintendente da Susepe, Gelson dos Santos Treiesleben, confirmou a prorrogação do processo de seleção e disse que 128 novos técnicos deverão ser chamados até o final do ano para atender as novas casas prisionais do Estado. “Temos um estudo técnico que aponta a necessidade de nomeação desse número de profissionais, que passarão a atender o sistema prisional gaúcho até dezembro”, revelou.
Mano Changes lembrou que a Segurança Pública precisa de mais recursos para atender as demandas da sociedade. “Estou coletando as assinaturas dos meus colegas para apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional para a segurança. A ideia é definir na Constuição do Estado um percentual de 12% do orçamento estadual para a área, o que garantiria hoje cerca de R$ 300 milhões a mais por ano para investimentos”, enfatizou.
O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários, Flávio Bastos Berneira Júnior, destacou a importância da nomeação dos novos técnicos para distencionar o clima nas penitenciárias. “O ingresso de psicólogos, advogados e assistentes sociais nos presídios é fator determinante para aliviar o stress da massa carcerária. Por isso o sindicato apoia a nomeação imediata desses profissionais”, apontou.
Atualmente, 70% dos apenados voltam a cometer crimes, o que evidencia, segundo os participantes da audiência pública, a falência do sistema. “A ausência desses servidores nos presídios colabora para o aumento da violência, ao mesmo tempo em que a sociedade cobra novas medidas e clama por mais segurança”, sublinhou a representante do cadastro reserva dos concursados, Márcia Gabriela Lemos.

Gabinete Mano Changes
Data: 05.05.2014