
O argumento usado pelo governo estadual, de que não há dinheiro para cumprir a lei do piso, também foi criticado por Mano. Para o deputado, é fundamental que se reflita sobre a conta que o Brasil vai pagar ao não investir em educação. Além disso, Changes ressaltou que o piso nacional é constitucional e que a aprovação do projeto do executivo pode gerar uma dor de cabeça para o estado. “A maioria dos professores vai exigir na justiça àquilo que lhe é de direito e quem vai pagar por isso vai ser o futuro de nossas gerações e a gente tá cansado de precatórios”.
Mano lembrou que na legislatura anterior fazia parte da situação e foi o único deputado da base do governo a assinar o requerimento para criação da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional. O parlamentar disse que pretende retomar o trabalho deste grupo, para que através do diálogo, seja possível encontrar uma solução para o impasse do magistério. “Quero ser um instrumento para convencer o governo do estado da importância deste investimento”, justificou.
Changes ainda defendeu a aprovação da emenda, que estabelecia o prazo de 60 dias para o executivo remeter à Assembleia um calendário de reajustes até atingir índice do piso nacional. “Essa emenda dá a garantia de que o assunto vai continuar sendo discutido”, afirmou. O deputado acrescentou que o mais aceitável seria a retirada do pedido de urgência para a votação do projeto, uma vez que o governo atual sempre criticou tal mecanismo.
Ao final da discussão, Mano lamentou a derrota do magistério e se retirou do plenário, assim como os demais deputados da oposição, num movimento que tentava evitar a apreciação da proposta. O projeto do executivo foi aprovado pelos parlamentares da base aliada.
Ouça abaixo as manifestações de Mano Changes em plenário:
Manifestação 3
Texto: Gabriela Brands
Foto: Marcelo Bertani/ Agência ALRS
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