O Fórum, acredita Mano, é o local ideal para um debate envolvendo diversos atores do Mercosul em uma grande mobilização contra o crack. “É importante o Brasil ter R$ 4 bilhões em seu orçamento destinado à recuperação e ao combate ao crack, mas estes recursos podem ser melhor aplicados se tivermos simetria e criarmos políticas públicas conjuntas com os países vizinhos”, aponta.
Mano quer trazer autoridades da Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador, Argentina, Paraguai e Uruguai, além do Brasil, para discutir o problema. “O crack é um sub-produto da cocaína, mas o Brasil não é produtor desta droga. Então, precisamos saber o que os países que têm fronteira conosco estão fazendo para desenvolver ações conjuntas que possam fazer um combate efetivo e ao mesmo tempo alertar para os problemas decorrentes do crack, que é uma epidemia na região”, enfatiza.
Texto: Mário Selbach
Foto: Gabriela Brands
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