
Desde que o governo federal confirmou que o benefício poderá ser utilizado na assinatura de TV a cabo, o parlamentar tem defendido a inserção da banda larga no programa. “Em nenhum lugar temos acesso à um conteúdo cultural tão diversificado. É um absurdo abrir espaço para a televisão e não dar oportunidade a que o cidadão de baixa renda possa ter acesso à Internet. Acredito que com esta medida as comunidades que mais precisam do acesso à informação poderiam ser beneficiadas, especialmente, os jovens das periferias brasileiras.”, declarou.
Segundo o Ministério da Cultura, a estimativa é de que 17 milhões de pessoas recebam o benefício, que será concedido na forma de um cartão magnético e poderá ser usado para comprar produtos e serviços culturais. Trabalhadores com carteira assinada, que ganham até cinco salários mínimos terão direito ao vale-cultura, no valor de R$ 50.
Mano destaca que não é contra a destinação de recursos para a Cultura. “Pelo contrário, sou um defensor de mais verbas para a área cultural. O que critico é o uso de verbas que poderão custear o pagamento de TV a cabo o que, convenhamos, não é uma prioridade para quem está longe da internet como meio de inclusão e possibilidade de acesso a novos conteúdos”, defende o parlamentar.
O deputado coordena o Movimento Internet Livre e entre suas bandeiras defende a internet gratuita como ferramenta de inclusão. “A Organização das Nações Unidas reconhece a internet como um direito humano. No Brasil ainda engatinhamos nesta área, com serviços caros e que excluem as camadas mais pobres da rede mundial, o que é lamentável sob todos os aspectos”, define.
Texto: Assessoria de Comunicação - Mano Changes
Foto: Marcelo Bertani/ Agência ALRS
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