segunda-feira, 22 de junho de 2009

MAIS ESCOLA MENOS CRACK

SAIU NA ZH DIA 22/06

É possivel se livrar do Crack? Os sobreviventes do novo flagelo social - a maioria morreu ou está gravemente doente - dizem que sim. E indicam o caminho:apoio da familia, tratamento médico, ambiente escolar, apegoa à religiosidade e vontade de sobreviver e reerger-se enquanto cidadão e ser humano.
Acrescento mais uma alternativa:dar ao jovem um novo sentid0o de vida,ocupando seu tempo e mente com atividades produtivas e de seu agrado, de preferencia profissionalizantes, capazes de gerar emprego e renda. E para isso, o ambiente mais adequado é a escola.
Mas alguém vai dizer que a escola convencional, com suas deficiências de conteúdo, método, instalações, equipamento e remuneração dos professores, não tem atraído a atenção do jovem desgarrado social e economicamente.
É verdade. Agora,utilizem os espaços disponíveis e o tempo extraclasse para realizar oficinas com atividades que interessem à juventude como o Hip Hop,(musica, dança e grafite), o esporte, o teatro e a informática, por exemplo, para ver se a escola não irá adquirir um apelo irresistível.
E é nessas atividades que encontramos os poucos sobreviventes do crack, geralmente atuando em entidades ligadas ao terceiro setor,nas áreas marginais das grandes cidades, ou realizando palestras nas quais comentam sua sina de ex-drogado, desestimulando a curiosidade dos iniciantes no crack e servnindo seu alento àqueles que já estão afetados pela dependência.
Tornara a escola atraente para os jovens e promover o debate de temas relevantes, como a droga, a gravidez na adolescência,a preservação ambiental, e outrso mais são ações do Projeto "A Comissão vai a escola", que a comissão de educação , Cultura, Desporto, Ciência e tecnologia das Assembléia Legislativa está prestes a implantar.
O Objetivo :difundir, atraves das audiências públicas da Capital e do Interior, a idéia que existem alternativas para que os jovens não sejam seduzidos pela violência das ruas. No caso do Crack, as oficinas e os relatos de experiências são importantes ferramentas para previnir o aumento do numero de usuários da "Pedra".
É mais um caminho dentre tantos, até que a droga seja derrotada. Mas para isso é preciso que a sociedade como um todo se envolva com o problema. É hora, portanto, de fazer a lágrima da dor e do medo, se transformar em suor , esforço e dedicação. Só assim estaremos assegurando um futuro melhor para as proximas gerações.
*Presidente da Comissão de Educação, Cultura,Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa - DEP. MANO CHANGES

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