sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mano Changes diz que a escola é o lugar ideal para prevenir o jovem do crack




O presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa aproveitou o Dia do Professor para defender a realização de oficinas extracurriculares para aproximar os jovens da escola.

O deputado estadual Mano Changes (PP) aproveitou o Dia dos Professores e a sua popularidade junto ao publico jovem, construída como vocalista da banda gaúcha Comunidade Nin-Jitsú, para conversar com estudantes do ensino fundamental e médio das escolas estaduais do Vale dos Sinos sobre um assunto que preocupa a sociedade como um todo e a comunidade escolar em especial: o crack. Falando com a autoridade de quem preside a Comissão de Educação e coordena o Subcomitê de Luta Contra o Crack, da Assembléia Legislativa, e de quem domina o linguajar e conhece o comportamento dos adolescentes e dos jovens, o político-artista provocou a reflexão de mais de mil alunos das escolas 25 de Julho e Vila Becker, de Novo Hamburgo, 8 de Julho, de Estância Velha e das principais escolas públicas do município de Dois Irmãos, que estiveram reunidas na Sociedade Santa Cecília. Nos pouco mais de 30 dias de perigrinação, Mano Changes já visitou 12 municípios, abrangendo um total de 13 palestras.
De maneira franca e direta, Mano Changes conseguiu prender a atenção das platéias com frases de impacto, tais como: “Atualmente, no Rio Grande do Sul, morrem três jovens por dia em acidentes de trânsito. A violência gerada pelo crack, nas mesmas 24 horas, mata (direta e indiretamente) seis jovens, ou seja, o dobro”. Outra: “A perspectiva de vida do jovem viciado em crack baixa de 80 anos para 20 anos”. E mais outra: “Se crack fosse bom, traficante não proibia seus filhos de usarem”. E como a maioria das palestras estão sendo realizadas em escolas do interior do estado, região onde o crack avança em proporções geométricas, ele usa uma frase certeira: “Hoje, de cada 10 pacientes que procuram a emergência psiquiátrica do Hospital São Pedro, cerca de sete são usuários de crack vindos do interior".

Em todos os encontros o parlamentar progressista defendeu a prevenção como a solução para estancar a proliferação do crack, que ele chama de epidemia social. Para tanto, sugere a criação de uma Rede Comunitária de Solidariedade, integrada por todos os segmentos da sociedade organizada, na forma de voluntariado. Estas pessoas, depois de receberem orientação de especialistas em drogadição, se transformariam em multiplicadores, reproduzindo nas suas comunidades os ensinamentos de prevenção, combate e tratamento recebidos. “E muita informação para os jovens sobre os malefícios do crack”, complementa Mano Changes.

Nesse sentido, ele distribui em suas palestras duas cartilhas que tratam do assunto. A primeira, “Diga não ao crack. Esse barato sai caro”, aborda o problema sob a ótica da prevenção, combate, tratamento e reinserção social. A outra, “Hip Hop na Escola”, defende a utilização dos períodos extraclasse das escolas para a realização de oficinas extracurriculares com atividades de interesse da juventude, como o Hip Hop (música, dança e garafite), o esporte e a inclusão digital (Internet). “Com essas atividades poderemos aproximar a escola do aluno e vice-versa, afastando o jovem dos apelos negativos das ruas e trazendo-os para o ambiente sadio da escola”, afirma o deputado estadual.

O ponto alto das palestras, entretanto, fica por conta da apresentação musical envolvendo Changes e o ex-integrante da banda de rap “Da Guedes”, Nitro Di, que cantam algumas músicas contendo letras que alertam para o perigo das drogas
Assessoria de imprensa:Sergio Araújo
Fotos:Rafael Cabeleira

4 comentários:

  1. Gostei da forma como se fez a abordagem sobre um tema tao importante. A questao da drogadição é preocupante quanto ao crescimento, principalmente, em relação ao crack. Por certo uma escola que ofereça aos alunos mais do que um professor, uma barra de giz e um quadro negro, sería muito mais atraente as crianças, aos jovens, a propria comunidade. Mas, deves ter observado que nas escolas públicas pouco mais que isso se oferece no fazer educação.
    um abraço e sucesso no teu trabalho.
    Ah! Uma correção: Colégio Estadual 8 de Setembro, de Estância Velha.
    Daniel Ribeiro - professor

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  2. Bruna ( 25 de julho )19 de outubro de 2009 às 09:13

    Nossa...essa palestra foi MARA, acredito que fez com que algumas pessoas abrissem os olhos ( claro, as não usuárias do crack, pq essas "não tem chance,já estão perdidos").
    E aquela do: Se crack fosse bom, traficantes não proibiriam seus filhos de usar!!!
    A juventude de hoje tem muita inteligência pra ser jogada fora,MEEU depois que entra é dificil de sair (vivo pelo menos).
    E dae Mano? O skatista de hoje,pode ser o nerd de amanhã!!!! :D
    É isso aí gente! Junto com o Mano na luta contra o crack!!!
    Bju

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  3. Bruna ( 25 de julho )19 de outubro de 2009 às 09:25

    Se liga meu irmão.
    O papo é reto...
    Presta a atenção.

    Vc pensa que o Crack é quem te faz feliz?
    Olha lá pra tua mãe,
    Que se pergunta:
    O que eu fiz?

    Te criou pra ser Doutor,
    Vc vem com zoação,
    Aquela mina que te vê,
    TE AXA UM SEM NOÇÃO!!

    O que é que vc tem?
    O que é que vc faz?

    É um ninguém usando Crack,
    OLHA PRA MIM MEU RAPAZ!!!

    Diga não ao Crack,
    Entra pra escola,
    A vida é um jogo,
    Mas não de jogar bola.

    E quando olha pra frente,
    O que sê vai pensar?
    Sou um otário usando crack,
    Logo vão mi matar...

    O teu futuro é uma incógnita,
    Não se sabe no que vai dar,
    E depois que vc entra,
    ...é difícil se safar..

    ENTÃO:

    Crack nem pensar!!!
    Crack nem pensar!!!

    É ISSO AÍ GENTE,
    COM O MANO,
    NA LUTA CONTRA O CRACK!!!

    bjs

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  4. DalhedalheMano!!!!
    U único defeito desse loko é se colorado,
    mas nu resto é responsa...
    vlw

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