A partir da aprovação da lei, pelo menos um vagão de cada trem, entre 6h e 9h, e das 17h às 20h, ficaria destinado ao sexo feminino. O projeto não causaria transtorno operacional a empresa, já que destinaria apenas um dos vagões de cada composição como preferencial para as mulheres, identificando dos demais para melhor visualização dos usuários do sistema.
A medida tem como objetivo proteger as mulheres de constrangimentos e possível assedio sexual. "Recebemos relatos de abusos no transporte coletivo, em especial nos horários de maior movimento", contou Mano.Clique e confira a íntegra do PL 28/2012
Brasil e no Mundo
No Brasil, a cidade de São Paulo foi pioneira na adoção da lei em 1995. No Rio de Janeiro, o projeto de lei 4733/2006, que obrigou as empresas metroviárias a criarem o vagão feminino foi aprovado e está em vigor desde 2006. Em Brasília, a proposição que cria mesmo sistema em trens do Distrito Federal tramita na Câmara Distrital. O vagão feminino não é exclusividade nacional. Na Índia, quem desobedecer a lei é punido no próprio local. Confira o VÍDEO.
Por: Suelem Storck/ Claudia Sobieski
Foto: Imprensa PP
Edição: Vicente Romano
Vamos ser otimistas e pensar que esse projeto de lei foi feito com a melhor das intenções, mesmo assim ele não resolve nada.O problema do assédio não se restringe ao trem, ele está em todo lugar, na rua, em casa, nas festas, no ônibus, no trabalho.Separar as mulheres para "diminuir o problema" é o mesmo que tirar a culpa dos homem que assediam essas mulheres.Essa é a nossa cultura do estupro, onde a vítima se torna culpada pelo crime.
ResponderExcluirConcordo com a Bruna, acredito que a intenção seja ótima, mas não é possível que sejamos reféns da própria ignorância, parece uma solução de efeito paliativo.
ResponderExcluirNão quero parecer um escritor de conto de fadas, mas temos que conseguir um bom serviço de transporte e pessoas educadas. Se o serviço oferecido for bom, já será um primeiro passo.