quinta-feira, 28 de abril de 2011

Polêmica: estrangeirismos


Olá pessoal, semana passada fiquei no meio de uma baita confusão e gostaria de abrir o assunto nesse canal aqui com vocês. Eu sempre quis utilizar esse espaço do blog para expandir os assuntos que lá no Twitter não consigo falar em 140 caracteres. É pouco espaço para certos aprofundamentos de ideias, vocês não acham? Bom, o nosso assunto de hoje será sobre a polêmica lei 156/2009 do deputado Raul Carrion. Essa lei obriga a tradução de expressões ou palavras estrangeiras para a língua portuguesa.

Aquele número ali da lei, que nesse caso é 156/2009, mostra o registro do processo e é seguido do ano que ela foi apresentada ou votada. Logo notamos com facilidade que a lei do deputado foi votada em 2009, e ganhou meu voto contrário na época por não concordar mesmo com a proposta, já que teríamos que traduzir expressões que já fazem parte do nosso dia a dia e que já estamos bem adaptados. Exemplos bem engraçados surgiram nas redes sociais através de vocês, o que achei bem divertido também. E vocês acham que eu jogaria contra a minha pessoa mesmo? Imaginaram o Mano Changes enquadrado na nova lei? Saiu no jornal que eu teria que trocar o nome Mano Changes para algo como “Mano Mudanças” ou “Mano Trocas” na tradução do termo inglês “changes”. 

A lei que nos foi apresentada em 2009 ficou em espera esse tempo na Assembleia e ganhou nova votação na semana passada, e com algumas emendas (alterações) bem importantes. Isso é bem normal porque uma lei vai a votação e os deputados apuram as discussões em cima dela até achar um denominador comum. Cada deputado dá o seu palpite e a coisa vai andando e se vai acrescentando melhorias. A confusão toda foi em torno da aprovação final dela e agora com o meu voto de “sim”, mas um sim para retirar da lei a obrigação da tradução para nomes próprios, como no meu caso. O meu voto de sim foi na emenda! Não posso concordar com uma lei que poderia trocar meu nome, né galera?

Grande Presença,
Mano Changes

Confira aqui a votação em 2009 – votei contra

Confira a votação em 2011 – votei a favor da lei mas com supressão da tradução em nomes próprios

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CAPIVARI DO SUL Mano Changes apoia asfaltamento e estadualização da Estrada das Barrocadas



O deputado Mano Changes apoia a estadualização e asfaltamento da Estrada Francisco Osório, antiga Estrada das Barrocadas. O pleito foi apresentado pela prefeita Glacy Osório, de Capivari do Sul, em audiência no gabinete do parlamentar. “A via liga Capivari a Santo Antônio da Patrulha e é fundamental para o escoamento da safra de arroz, nosso principal produto e de grande impacto na economia do Litoral Norte”, lembrou Maninha.
          A prefeitura já havia apresentado essa solicitação em 2009 e voltou a reapresentá-la este ano junto à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã. “O deputado Mano é da região e sabe da importância dessa obra para o município e a região. Além disso, é um parlamentar que tem demonstrado interesse em auxiliar a comunidade no encaminhamento de pleitos junto ao governo, o que demonstra seu compromisso com os projetos do Litoral”, definiu a prefeita.
 
AUDIÊNCIA PÚBLICA
          Mano pediu à sua assessoria que reúna todas as informações sobre a obra. Ele não descarta até mesmo solicitar uma audiência pública na Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia, convidando prefeitos, vereadores, lideranças e secretários estaduais para debater o assunto. “Estou à disposição para auxiliar no que for preciso. O Litoral precisa ser melhor tratado e receber mais investimentos estaduais e federais”, definiu.
 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mano se reúne com Ana Amélia e pede apoio para internet livre e cruzada contra o crack


 
       O deputado estadual Mano Changes se reuniu nesta terça-feira à tarde com a senadora Ana Amélia Lemos, em Brasília. No encontro, Mano solicitou o apoio da senadora a seu projeto de Banda Larga Pública (Internet Livre) e à Cruzada anti-drogas no Mercosul, especialmente contra o crack. O parlamentar preside a Comissão do Mercosul da Assembleia Legislativa e esta é uma de suas propostas para sua gestão. "Também pedi à Ana Amélia que tenhamos uma maior aproximação de seu gabinete com as ações que desenvolvo para os jovens. Ela é nossa maior liderança e tem muito a contribuir em todas essas questões", definiu Mano.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mano Changes propõe grupo de trabalho para debater restrições argentinas a produtos brasileiros



         O deputado Mano Changes (PP) propôs nesta quarta-feira (06.04), durante audiência pública na Comissão do Mercosul, a criação de um grupo técnico de trabalho para aprofundar a discussão sobre as restrições argentinas às exportações brasileiras. O trabalho, que será desenvolvido em parceria com federações e associações industriais, buscará montar um banco de dados sobre problemas verificados nas relações comerciais entre os dois países e pretende levar a questão às instâncias dos governos estadual e federal. "É inconcebível que o Brasil tenha um superávit comercial com a Argentina de US$ 4 bilhões, enquanto o Rio Grande do Sul amarga um déficit de US$ 1,7 bilhão. Precisamos criar algo que seja equilibrado e justo, especialmente para o Estado", defendeu.
           
            Manifestações
            Luiz Alberto Mincaroni, representante da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), sublinhou que as restrições impostas pela Argentina têm aumentado os custos das empresas. Ele estimou que o valor do frete cairia em 30% se o comércio não sofresse constantes restrições por parte do governo argentino.
            Frederico Behrends, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, afirmou que, quando o Mercosul foi criado, em 1991, a iniciativa privada não teve participação. Somente em 1994 criou-se uma união aduaneira, considerada por Behrendf uma precipitação. Ele relatou que está em negociação um grande acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que envolverá a agricultura e a indústria brasileira e novamente estão ocorrendo dificuldades pelo posicionamento da Argentina, que não possui o mesmo nível de capacidade da indústria e da agricultura brasileiras. Com relação à balança comercial superavitária brasileira no comércio com a Argentina, disse que o maior prejudicado é o Rio Grande do Sul, que possui um déficit de 1,7 bilhão.
           O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas, Cláudio Bier, relatou que o setor tem sofrido muito com as barreiras impostas pela Argentina aos produtos fabricados no Brasil. Por conta disso, algumas empresas do setor estão dispensando parte de seus funcionários até que as restrições sejam derrubadas. Bier ainda relatou que o setor de máquinas e implementos agrícolas tem gestionado junto ao governo federal para que as restrições sejam melhor administradas pelos negociadores brasileiros. Para ele, a Argentina se aproveita do fato de o Brasil possuir um superávit comercial para impor as restrições.
           O representante da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) Hernane Cauduro destacou que o estado é o segundo maior produtor de máquinas e equipamentos do Brasil. O Rio Grande do Sul produz 65% das máquinas agrícolas do país, 60 % das máquinas da construção de estradas e é o maior produtor de máquinas e equipamentos para o setor calçadista. "Por esta característica do nosso estado, pela proximidade com os países parceiros do Mercosul, o Rio Grande do Sul é um exportador natural de máquinas e equipamentos para a Argentina", justificou Cauduro. Ele também criticou subsídios do governo argentino para a produção de máquinas, criando uma concorrência desigual para os produtos brasileiros.
           Alexandre Querino Ruas, representante da Agco, relatou as dificuldades encontradas pela empresa para exportar seus produtos para a Argentina. "A gente está enfrentando sérios problemas com as licenças de importações da Argentina", sublinhou. Segundo Ruas, a empresa possui aproximadamente 400 máquinas paradas, deixando de ser faturadas, a um valor de 15 milhões, prejudicando também a continuidade da produção das diversas unidades.

terça-feira, 5 de abril de 2011

MERCOSUL

Restrições argentinas são tema de 
audiência pública nesta quarta-feira
As restrições da Argentina às exportações brasileiras serão debatidas pela Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa durante audiência pública nesta quarta-feira (06.04), a partir das 11h. A discussão foi proposta pelo deputado Mano Changes (PP)  e vai contar com a participação de entidades e representantes dos setores calçadista, moveleiro, máquinas e equipamentos.
“Sabemos que nos últimos dias as licenças de importação foram concedidas pelos argentinos, o que liberou cerca de 1 milhão de calçados que estavam retidos na fronteira, por exemplo. Contudo, precisamos encontrar um ponto de equilíbrio na relação com nosso principal parceiro no Mercosul, pois do jeito que está fica difícil acreditar que possamos avançar na integração se nem mesmo a relação econômica é respeitada”, diz Mano.
A Comissão do Mercosul convidou para o encontro a Abicalçados, Movergs, Simers, Fiergs, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior, Federasul, Fecomércio, Sindicato dos Despachantes Aduaneiros e Associação Brasileira dos Transportadores de Cargas, além do Consulado da Argentina em Porto Alegre.